Archive for setembro \28\+00:00 2010

COERÊNCIA E SUPERVENIÊNCIA

setembro 28, 2010

Por

Keith Lehrer

em

Self-trust

Desejo tomar o segundo tentáculo do dilema. Eu tenho definido coerência em termos de uma noção comparativa de razoabilidade, a saber, que é mais razoável para uma pessoa aceitar algo em vez de outro, na base do sistema de avaliação da pessoa, e, portanto, não estou comprometido a sustentar que a justificação é superveniente à qualquer propriedade não-epistêmica.  A noção de razoabilidade comparativa baseada num sistema que é uma noção epistêmica, não uma noção naturalizada. Em síntese, é uma teoria coerentista que está aberta ao argumento que coerência é uma noção epistêmica em si mesma, e, portanto, rejeitar algum princípio da forma de (C) como acima é matafisicamente necessário. Poder-se-ia argumentar que não há um principio de superveniência epistêmico e não-epistêmico. Não há ciclo epistêmico.

Um motivo central para defender uma teoria coerentista é precisamente a rejeição das teses de superveniência. Não é o caso que a teoria coerentista rejeita as teses depois de perceber que aceitação deixa-os com um principio que é básico como os princípios de crenças básicas como na teoria fundacionista. É que a teoria coerentista percebe que qualquer um de nós deve aceitar algum principio de superveniência sem explicação, ou vamos em ultimo caso apelar ao sistema de crenças para a justificação de alguma crença, e assim,finalmente fechar o ciclo. Eu, como teórico coerentista,escolho a segunda alternativa. O anseio do teórico coerentista, embora não somente do teórico coerentista, é que a conexão de princípios não-epistêmicos com princípios epistêmicos não são necessários, mas contingentes. Sosa formula esta doutrina dizendo que a epistemologia é autônoma dos princípios não epistêmicos e por isso não superveniente. Eu prefiro dizer que a epistemologia é metafisicamente independente dos princípios não epistêmicos para preservar a noção de autonomia para outros propósitos. É o ótimo mérito de Van Cleve, Alston, e Sosa que nos demonstraram por que a teoria coerentista deveria aceitar as teses independentes.

COERENTISMO DE LEHRER

setembro 23, 2010

Por

Paul K. Moser

em

The current state of the coherence theory: critical essays on the epistemic theories of Keith Lehrer and Laurence BonJour, with replies

O coerentismo epistêmico, posto de forma simples, é a visão de que a justificação epistêmica de qualquer proposição, p, para uma pessoa, S, está na função de coerência de p relacionando-se com outras proposições, tais como outras proposições cridas ou aceitas por S. A própria declaração do coerentismo geral de Lehrer, basicamente, concorda com esta caracterização:

De acordo com a teoria coerentista,… uma crença está justificada, se e somente se, coere com outras crenças num sistema específico de crenças… . A teoria coerentista poderia ser renomeada para teoria da relação, pois a concepção fundamental é que alguma relação entre crenças é que determina se uma crenças está justificada ou não.

Na mais recente roupagem, o coerentismo de Lehrer foca no “sistema de aceitação” de alguém, em vez do sistema de crença de alguém; por aceitação, é tida uma ação em vez de um estado, parece ser mais facilmente controlado do que crença, e parece ser essencialmente relativo à um propósito, tal como o propósito epistemicamente relevante de obter verdade e evitar o erro.

Um distintivo deste coerentismo de Lehrer é que justificação epistêmica está baseada na missão probabilisticamente subjetiva de alguém, quando este somente tem a meta de obter verdade e evitar o erro. Em oposição a certas versões de fundacionismo, Lehrer nega que justificação deriva de crenças não perceptuais e de experiências sensórias. Em vez disso, ele sustenta que toda justificação epistêmica tem somente a função de relações de coerência entre proposições concernentes ao que alguém aceita. As duas questões básicas para o coerentismo de Lehrer são estas: que tipo de sistema de aceitação forma a base de toda justificação, e o que é exatamente relação de coerência? Lehrer proveu resposta a ambas as questões, e elas agora demandam nossa atenção. Focarei significativamente na mais recente e detalhada declaração de sua teoria (1986). A teoria de Lehrer em 1988 não é relativamente diferente, pelo menos para os propósitos deste artigo e do Lehrer (1986).

Um sistema de aceitação de uma pessoa é um jogo de proposições tendo a forma “S aceita que p”, “S aceita que q”, etc. O sistema de aceitação de alguém é definido não pelas proposições que ele aceita, mas pelas proposições no estado em que ele aceita as várias proposições que ele atualmente aceita. Há, entretanto, uma importante qualificação: o sistema de aceitação de alguém descreve apenas a aceitação das proposições que ele aceita “na tentativa para aceitar algo verdadeiro e evitar aceitar o que é falso com respeito a exatamente a coisa que ele aceita”. É assim que Lehrer trata com o sistema epistemicamente motivado do sistema de aceitação, isto é, o sistema de aceitação resulta da afirmação de alguém que adquire verdade e evita o erro.

A TEORIA COERENTISTA DE CONHECIMENTO DE LEHRER

setembro 18, 2010

Por

Richard Feldman

em

The current state of the coherence theory: critical essays on the epistemic theories of Keith Lehrer and Laurence BonJour, with replies

Nos dois recentes artigos (1986 e 1988), Keith Lehrer desenvolveu a teoria coerentista de conhecimento e justificação que ele originalmente propôs em Knowledge.  Em linhas gerais, a nova visão de Lehrer é que alguém tem conhecimento quando está presente “ a combinação certa de fatores internos e externos” , e isto se obtém quando “há uma conexão racional entre estados subjuntivos e verdade”. Conhecimento requer a “avaliação adequada da entrada de informação em termos de informação de fundo”. Quando uma proposição coere com alguma nova informação e a informação de fundo, então ela está justificada. Mas este tipo de justificação é meramente “justificação pessoal”. Alguma informação de fundo poderia ser largamente errônea, assim coerência com ela (junto com a verdade) não seria suficiente para conhecimento. O que é requerido é também coerência com um sistema resultante de correção de erros no sistema de fundo (background system). Quando tal coerência é obtida, alguém teve justificação não-anulável e, portanto, conhecimento.

Na minha visão, o resumo e a idéia geral de Lehrer são avanços bastante plausíveis. Conhecimento exige a correta mistura do objetivo e do subjuntivo. Justificação requer a avaliação adequada de informação à luz das crenças de fundo. Além disso, por requerer coerência com sistemas de crenças corrigidas, Lehrer se desvia das típicas teorias coerentistas, de uma forma promissora. Entretanto, eu tenho sérias reservas sobre a adequação dos mais precisos desenvolvimentos da teoria de Lehrer. Muitas das questões que eu quero levantar são sobre fatores da noção primitiva de razoabilidade comparativa que ele usa. Neste artigo examinarei uma série de exemplos que revelam a obscuridade desta noção primitiva, e a não plausibilidade da suposição que a noção primitiva pode ser interpretada de forma que dá a teoria resultados aceitáveis.

A teoria de Lehrer é elegantemente estabelecida numa série de definições, começando pela genérica definição de justificação. Ele então define mais algumas noções específicas de justificação que são usadas na definição de conhecimento. A noção genérica de justificação é definida como segue:

(D2) S está justificado em aceitar p em t na base do sistema X de S em t, se e somente se p coere com X de S em t.

O conceito de coerência usado aqui é definida desta forma:

(D3) p coere com X de S em t, se e somente se todos os competidores de p são derrotados ou neutralizados por S em X em t.

Esta definição faz uso de noções técnicas de competição, derrotar um competidor e neutralizar um competidor. Estes são definidos como segue:

(D4) c compete com p para S em X em t, se e somente se é mais razoável para S aceitar que p na suposição que c é falso em vez da suposição que c é verdadeiro na base de X em t.

(D5) p derrota c para S em X em t, se e somente se c compete com p para S em X em t, e é mais razoável para S aceitar que p do que aceitar c em X em t.

(D6) n neutraliza c como um competidor de p para S em X em t, se e somente se c compete com p para S em X em t, a conjunção de c e n não compete com p para S em X em t, e é razoável para S aceitar a conjunção de c e n como aceitar apenas c em X em t.

EL COHERENTISMO Y LA CIRCULARIDAD DE LA JUSTIFICACIÓN

setembro 11, 2010

Por

Sílvio Pinto

em

Revista de Filosofía, Vol. 29 Núm. 2 (2004)

Se ha criticado también la concepción coherentista así como la fundamentista por no proporcionar una explicación no circular de la noción de justificación. El punto es que el concepto de evidencia que utilizan tanto coherentistas como fundamentistas para dar cuenta de la justificación de nuestras creencias presupone el propio concepto que debe explicar y, por lo tanto, no responde a la inquietud inicial de proporcionar una noción más clara en términos de la cual se caracteriza el explanadum. Lo que le preocupa al objetor es que supuestamente no haya otra manera de explicar la noción de evidencia que no sea diciendo que esta se constituye de sensaciones, percepciones o quizás incluso creencias observacionales que justifican en última instancia nuestro sistema de creencias. Su posición privilegiada como justificadores últimos de estos sistemas se debe, como sabemos, al hecho de que son los elementos que están más próximos de los estados de cosas externos. Aquí podríamos mencionar la excelente metáfora de Quine sobre nuestras mejores teorías del mundo como enormes telas de araña que se agarran a la realidad por medio de las experiencias–el múltiplo sensible de que hablaba Kant. Los puntos de contacto y de fijación de la tela y todo el entorno de la misma, que representan el mundo, constriñen de alguna manera las posibles telas (teorías) que se pueden construir dadas estas condiciones de contorno.

Considero la objeción injusta. La propia metáfora de Quine nos permitirá ver el porqué. Recordemos que, según Quine, las creencias corresponderían a los nodos de la tela en cuestión y las diversas conexiones entre tales nodos deben ser mapeadas sobre las relaciones inferenciales inductivas o deductivas que cada creencia mantiene con las creencias más próximas; a las relaciones inferenciales entre creencias distantes, desde el punto de vista de su ubicación en la tela, corresponderían cadenas de conexiones entre nodos próximos en la tela. La manera de disolver la objeción desde la perspectiva coherentista es entonces afirmar que tales relaciones inferenciales inductivas o deductivas entre dos o más creencias y entre éstas y las experiencias son las que explican las relaciones de justificación entre ellas; la relación de ser una evidencia para una creencia o un conjunto de creencias no logra explicar tales relaciones. Al contrario, esta última relación debe, de acuerdo con el mejor enfoque coherentista posible, poder ser explicada en términos de dichas relaciones inferenciales.

CREENCIA E ACEPTACIÓN IN: CREENCIA, ACEPTACIÓN Y CONOCIMIENTO

setembro 11, 2010

Por

Tobies Grimaltos

em

EPISTEME NS, vol. 29, nº 1, 2009

Creer que P es tomar a P por verdadera, pero no es la única actitud proposicional que consiste en esto. También suponer, asu-mir, postular, etc., consisten en tomar a P por verdadera. Todas estas actitudes son casos de lo que Stalnaker ha llamado “aceptar que P”. Según Stalnaker:

La aceptación, tal y como yo uso este término, es un concepto más amplio que la creencia, es un concepto de actitud proposi-cional genérico dentro del cual caen nociones tales como pre-suponer, presumir, postular, asumir y suponer […] aceptar una proposición es tratarla, de un modo u otro, como una proposi-ción verdadera –ignorar, por el momento al menos, la posibilidad de que sea falsa […] Aceptar una proposición es actuar, en ciertos respectos, como si la creyera.

Según esta concepción de la aceptación (inclusiva), aunque creer que P supone aceptar que P, la inversa no se da, se puede aceptar que P, sin creer que P (piénsese en casos como las hipótesis científicas, por ejemplo, o como los supuestos en la resolución de problemas). Para otros autores, como Cohen, que defienden una concepción de la aceptación no inclusiva, ni creer que P supone aceptar que P, ni aceptar que P supone creer que P. Luego volve-remos sobre esto.

En cualquier caso, vemos, pues, que creencia y aceptación co-inciden en tratar a la proposición como verdadera y en actuar o tener cierta tendencia a actuar como si fuera verdadera. ¿En qué se diferencian entonces? Los autores que han hecho esta distinción, fundamentalmente Stalnaker3, Cohen4 y Bratman5, han señalado una serie de aspectos que luego comentaré, pero creo que en primer lugar cabe insistir en que en el caso de la creencia uno tiene un sentimiento hacia la verdad de P que está ausente en la mera acep-tación (sin creencia). Carl Ginet6 ha caracterizado ese plus de la creencia de este modo: Para creer que P, además de lo que nosotros hemos llamado aceptación, uno tiene que contar con que es el caso que P. Lo cual supone a su vez, 1) adoptar una actitud de rechazo respecto de la posibilidad de que no-P, 2) no adoptar ninguna actitud de protección hacia la posibilidad de que P sea falsa, 3) No prepararse para esa posibilidad, sorprenderse ante la posibilidad de que no-P:

A mi modo de ver, todo esto es excesivo. Cuando uno cree que P, ciertamente se sorprenderá (aunque sea ligeramente) si fi-nalmente es el caso que no-P, pero sólo si uno está seguro dejará de adoptar protección alguna ante esa posibilidad. No obstante, creer,como hemos advertido, no siempre se cree con certeza. Todo esto me lleva a mantenerme en lo que dije antes, que creer que P es considerar al menos que es más probable que P que cualquiera de sus alternativas y todas en conjunto, y esto es algo que no se da en la mera aceptación.

Ésta es justamente una de las diferencias que los autores aludi-dos señalan entre creencia y aceptación. La creencia es una cuestión de grado, la aceptación no lo es. Se puede creer más o menos que P, pero o se acepta que P o no se acepta. La aceptación es una cues-tión de todo o nada. Otras diferencias que mantienen, en cada caso, al menos dos de los tres autores citados serían las siguientes.

• La creencia es involuntaria y está determinada por razones epistémicas.
• Sólo las evidencias pueden llevar a un sujeto a creer, las ra-zones prácticas son impotentes.
• La aceptación en cambio es voluntaria. Es una acción y puede ocurrir en el contexto de la deliberación práctica y responder a razones prácticas. Un abogado puede aceptar que su cliente es inocente para poder defenderlo mejor, aunque no lo crea. Las razones para aceptar que P no tie-nen por qué ser siempre epistémicas, pueden ser éticas, de prudencia o de conveniencia.
• La creencia no es contextual y no responde a las intencio-nes o pretensiones que tenga el sujeto en ese contexto.
• La aceptación, en cambio, parece contextual y relativa a las pretensiones y riesgos presentes. Aunque yo crea que no hay una bomba en la facultad, no lo acepto, por los riesgos que conlleva comportarme de acuerdo con lo que creo. No me comporto según lo que creo, sino según lo menos arriesgado.

CANCELADORES Y EL CONOCIMIENTO DEL FUTURO IN: SÉ QUE P,PERO NO ESTOY SEGURO

setembro 11, 2010

Por

Tobies Grimaltos

em

Ontology Studies 8, 2008

El caso del conocimiento del futuro parece ser un buen candidato a satisfacer la Regla de Atención de Lewis. Es cierto que nadie puede tener la certeza absoluta respecto de lo que ha de acontecer y quizá por ello el mero hecho de mencionar posibles canceladores afecte a nuestras atribuciones de conocimiento. Imaginemos un caso como el siguiente. Juan tiene visita con el traumatólogo mañana a las 16 horas. Si le preguntamos si sabe que tiene visita con el traumatólogo, nos dirá que sí. Pero podemos hacer que varíe su opinión acerca de cual es su relación epistémica con la proposición de que tiene visita con el traumatólogo (P) a base de mostrarle posibilidades que no puede descartar absolutamente porque no son del todo improbables:

-¿No puede enfermar el traumatólogo esta noche?
-¿No puedes enfermar tú?
-¿No puede surgirle algún compromiso por el que haya de cancelar sus visitas?

Hacerle estas preguntas es pedirle explícitamente que las descarte definitivamente. Pero obviamente no está en una posición epistémica mejor que la nuestra de cara a eliminar tales posibilidades. Decir que las puede descartar sería como decir que él sabe algo que nosotros ignoramos, y él sabe que nosotros sabemos que tal no es el caso (las perspectivas de primera y tercera persona coinciden en estos casos). Su respuesta tendrá que ser algo así como “¡Hombre!, creo que el traumatólogo me visitará mañana a las 16 horas, pero no estoy seguro del todo” Aunque también podría decir algo así como “Sé que tengo visita con el traumatólogo mañana a las 16 horas, aunque no puedo descartar completamente que no sea así (o no estoy seguro del todo: lo sé, pero no lo sé con toda seguridad, lo sé pero no lo sé seguro)”. Al fin y al cabo, si la atribución de conocimiento la hacemos nosotros, si se trata de una atribución de conocimiento en tercera persona, la cosa no sonaría tan mal. La afirmación “Juan sabe que tiene visita con el traumatólogo mañana a las 16 horas, pero no está completamente seguro”, no parece paradójica.

No quiero decir que una tal afirmación (sobre todo en primera persona) no resulte problemática, lo que quiero decir es que el hecho de que considerar posibilidades previamente ignoradas o presupuestas pueda afectar a nuestra atribución de conocimiento sobre el futuro, no significa en absoluto que el hecho de considerar cualquier posibilidad por remota que sea afecte a la verdad de cualquier atribución de conocimiento y de cualquier tipo. Hay un sentido en que no puedo descartar que sea un cerebro en una cubeta (no puedo descartar que sea lógicamente posible), pero ello no afecta a la verdad de mi afirmación “Sé que esto es una mesa”.

Cuando digo que sé que mañana desayunaré, ya sé previamente, aunque no se mencionen, que no puedo descartar posibilidades como que me atropelle un coche al salir de este edificio. Pero sé que mi oyente también sabe eso. Sabe que “sé que desayunaré mañana” aunque no pueda estar (ni yo ni nadie) completamente seguro. Esto último es un conocimiento compartido que permite entender en su justa medida afirmaciones de conocimiento como la anterior.

En cualquier caso, no todas las afirmaciones de conocimiento sobre el futuro son tan frágiles. “Sé que el sol saldrá mañana” es muy poco vulnerable a la mención de posibilidades en las que no-P, porque estas serán siempre remotas, muy poco probables5. No se trata pues sólo de que la afirmación verse sobre el futuro o sobre el presente, que esté basada en la percepción o que esté basada en la inducción, etc., se trata de la probabilidad que otorguemos a los posibles canceladores. Un cancelador lógicamente posible aunque altamente improbable no afectará a mi atribución de conocimiento ni a su verdad. Esto es, como he dicho, la consideración de posibles canceladores previamente ignorados (canceladores cuya falsedad ha sido presupuesta) sólo afecta a nuestra situación epistémica y a la verdad de nuestras afirmaciones de conocimiento si alteran nuestro grado de certeza (o quizá deberíamos decir, teniendo en cuenta posibles neurosis, etc., “si deberían alterarlo”).

SEMÁNTICA INFORMACIONAL Y CONOCIMIENTO

setembro 8, 2010

Por

Jesús M. Larrazabal y Fernando Migura

em

Revista Contextos

El hecho de que sean ciertas creencias las que constituyan conocimiento por razón de su origen informacional no nos hace concebir la creencia como elemento primitivo sobre el que se defina el conocimiento. En lo que sigue simplemente nos serviremos de la creencia y la información para destacar algunas propiedades estructurales satisfechas por el concepto de conocimiento desde la perspectiva informacional.

Asumida esta visión que parte de una idea objetiva de información es claro que el que una creencia se califique de conocimiento depende de su origen o apoyo en la información. En consecuencia, no se exige del agente cognoscente que tenga evidencia de ese origen o soporte en la información. Desde su punto de vista todo cuenta como creencia. Desde la perspectiva del agente no hay manera de distinguir el conocimiento de la creencia, al menos cuando la creencia es adquirida de una fuente tomada por fiable.

Decir que el agente A conoce que p supone atribuirle conocimiento sobre la fiabilidad del origen de su creencia, esto es, supone concebir a un agente con acceso a la información sobre dicha fiabilidad.

Parece ser que a lo máximo que podemos aspirar desde el punto de vista del agente es a que crea que conoce. Pero incluso en este caso, lo que crea que conoce no tiene nada que ver con lo que realmente conoce, sino concierne únicamente a su estado de creencia sobre sus creencias particulares.

Así, desde la perspectiva informacional el concepto de conocimiento atribuido es “externo” al agente cognitivo. En última instancia, se trata de un concepto que sólo tiene sentido desde el punto de vista del teórico que modeliza los estados cognitivos del agente.

El que el agente conozca que conoce es ciertamente más plausible para una concepción “internalista” del conocimiento en la que el sujeto tiene acceso a la distinción entre simple creencia verdadera y conocimiento. Por ejemplo, cuando el agente razona sobre sus propios estados cognitivos, se tiende a pensar que si el sujeto posee justificación para su creencia de que p, entonces está justificado en creer que está así justificado al creer que p. Pero por contra desde un enfoque puramente externalista lo que cuenta como conocimiento depende de si existe una transmisión causal apropiada de información al sujeto cuando considera el estado de cosas objeto de su creencia. Así, desde el punto de vista del teórico que modeliza sus estados cognitivos, el agente conoce que p cuando está adecuadamente conectado a la “restricción” informacional correspondiente, pudiendo el agente no saber que conoce al no tener acceso al hecho de que se satisface una relación propiamente informativa. La propiedad introspectiva discutida parece más apropiada para caracterizar estados de creencia en los que se atribuye al agente creencias sobre sus creencias.

Pero debe quedar claro que dicho externalismo no es exclusivo de la perspectiva informacional. La aproximación clásica a la Representación del Conocimiento basada en la interpretación de estructuras simbólicas es también externalista aunque por razones distintas. Desde el punto de vista de un Sistema Basado en Conocimiento toda representación en su base de datos constituye conocimiento “en relación al modelo propuesto por quien diseñó el sistema”. Sin embargo nos encontramos ante “sistemas basados en creencias” desde un punto de vista filosófico absoluto, manifestado en la perspectiva del teórico.

LA PROPUESTA DRETSKEANA SOBRE LA INFORMACIÓN

setembro 8, 2010

Por

Mario Pérez Gutiérrez

em

V Congreso ISKO – España

El punto de partida de Dretske es un intento de presentar un análisis semántico de la información, o lo que es lo mismo, una teoría del contenido proposicional de una señal. Para ello nada mejor que comenzar con una declaración de principios. A lo largo de su obra, el objeto que cae bajo el término “información” debe ser considerado como algo objetivo, natural, cuya existencia, generación o transmisión, no depende de la interpretación cognitiva de un posible agente.i En este contexto, cualquier acaecimiento que forma parte del mundo puede considerarse como una señal transportadora de información. Y es por ese motivo por el cual, evolutivamente hablando, puede decirse que la información precedió a sus usuarios.

Una vez propuesta esta declaración de principios, en la búsqueda de una posible definición de contenido informativo que le sirva de puntal para un posterior análisis del conocimiento, Dretske se detiene primero en la presentación de una serie de restricciones derivadas de la Teoría Matemática de la Comunicación de Shannon y Weaver que toda teoría que intente proponer una definición de contenido informativo debe tener en cuenta. En concreto, para que una señal r lleve la información de que s es F se debe cumplir que:

(a) La señal lleva tanta información sobre s como la que se genere por el hecho de que s sea F.
(b) s debe ser F.
(c) La cantidad de información sobre s que lleva la señal es (o incluye) la cantidad generada por el hecho de que s sea F (y no por el hecho, por ejemplo, de que s sea G).

De esta manera, si una señal r lleva la información de que s es azul, según estas tres restricciones: r debe llevar, al menos, tanta información sobre s como la que se genere por el hecho de que s sea azul; s debe ser realmente azul; y la cantidad de información sobre s que lleva la señal r debe incluir, al
menos, la cantidad generada por el hecho de que s sea azul, y no por el hecho de que s sea rojo, por ejemplo.

Aclaradas estas restricciones, Dretske se encuentra en condiciones de ofrecernos la condición necesaria y suficiente para poder asignarle un contenido informativo determinado a una señal. Esta condición sobre la que basa su definición de contenido informativo la deriva también del tratamiento cuantitativo ofrecido por la Teoría Matemática de la Comunicación:

(I) Definición de contenido informativo: Una señal r lleva la información de que s es F si y sólo si la probabilidad condicional de que s sea F, dada r (y k), es igual a 1 (pero dada sólo k, es menor que 1).

En la definición (I) k debe entenderse como aquello que el receptor de la
señal sabe de la fuente antes de recibir esa propia señal.

Según Dretske, esta definición permite recoger un hecho importante: logra mantener el equilibrio existente entre el carácter objetivo de la información y su carácter relativo. Ese equilibrio se fundamenta en la introducción de k en la definición contenida en (I). Con la introducción de este parámetro, se consigue relativizar el contenido informativo de una señal respecto a lo que el receptor conoce; se logra, en definitiva, recoger la influencia del conocimiento previo del receptor en el proceso de transmisión de información.

Y de esta manera se consiguen dos cosas: dar cuenta del contenido informativo recibido por un receptor a partir de una señal determinada (carácter relativo de la información) e identificar el contenido informativo de una señal en ausencia de posibles receptores (carácter objetivo de la información) apelando a la figura del receptor ideal.

Esta definición se verá complementada por lo que Dretske denomina el principio de la copia. Es un principio regulativo, inherente y esencial a la idea ordinaria de información, y que toda teoría de la información debe preservar:

(II) Principio de la copia: si A lleva la información de que B, y B lleva la información de que C, entonces A lleva la información de que C.

COERÊNCIA, CONHECIMENTO E SABEDORIA

setembro 8, 2010

Por

Keith Lehrer

em

Self-trust

Como pode um sistema de aceitações e preferências essas preferências e aceitações? A simples resposta é que podem coerir com elas. A teoria coerentista do conhecimento e sabedoria é uma teoria do conhecimento e sabedoria sem proposições básicas ou valores últimos. Conhecimento e sabedoria são relativizados à um sistema de avaliação de uma pessoa, mas se seu sistema é anulado por erros dependentes da correspondência entre este sistema e a realidade. Primeiro, devemos compreender como justificação pode estar em coerência com um sistema de avaliação, como um sistema de aceitações e preferências pode justificar aceitações e preferências que coerem com elas ao mesmo tempo que elas confirmam e suportam este sistema. Como é possível uma teoria do conhecimento e da sabedoria coerentista? Como pode coerência com um sistema de avaliação fornece conhecimento e sabedoria sem premissas primeiras?

Eu começo com conhecimento por que os estágios ao longo do caminho foram feitas por minhas excursões passadas. Eu tinha dito antes que uma pessoa está pessoalmente justificada em aceitar algo se e somente se a aceitação dela coerir com o sistema de aceitação da pessoa. Agora penso que não será suficiente, porque preferências são também essenciais ao tipo de coerência que produz aceitação justificada. Assim, aceitação pessoalmente justificada, aceitação justificada para mim, é a aceitação que coere com um sistema de avaliação incluindo preferências, exatamente como preferência pessoalmente justificada, preferência justificada para mim, é preferência que coere com um sistema de avaliação que inclui aceitações. Preferências concernentes ao que eu aceito e aceitações concernentes que eu prefiro são instrumentos de justificação que produzem sabedoria e conhecimento.

CONFIABILISMO Y ESCEPTICISMO IN: ESCEPTICISMO, VERDAD Y CONFIABILIDAD

setembro 3, 2010

Por

Eleonora Cresto

em

Revista Latinoamericana de Filosofía, Vol. XXIII, N 1, 1997

Según una definición más o menos aceptada, el confiabilismo sostiene que una creencia constituye conocimiento cuando es verdadera y ha sido adquirida (causalmente) a través de un proceso confiable de formación de creencias, esto es, a través de un procedimiento que genere la mayoría de las veces creencias verdaderas. La existencia de dicho procedimiento es todo lo que se necesita para que una creencia verdadera sea conocimiento, o para que, en términos tradicionales, esté justificada. N es necesario que el sujeto que tiene la creencia comprenda que existe t proceso confiable; la confiabilidad así entendida, y el conocimiento que resulta de ella, son procesos objetivos, naturales. Podría ocurrir que un individuo conozca sin que advierta aquello que otorga a su creencia e rasgo distintivo de conocimiento, es decir, sin que advierta qué es lo que justifica su creencia, e inclusive sin que sea capaz de decir si su creencia en cuestión está justificada o no, o si es en efecto verdadera o no lo es, esta característica peculiar del confiabilismo se le suele dar el nombre de “extemalismo”. El externalismo se opone a “internalismo”, o la posición según la cual el conocimiento exige una justificación accesible a la con ciencia del sujeto cognoscente; como consecuencia de ello, para el internalista S sabe que p sólo si S sabe que sabe que p. Según algunos, la característica externalista del confiabilismo rompe bruscamente con siglos de una cierta tradición gnoseológica; para sus detractores el externalismo sencillamente “cambia de tema” respecto de las preocupaciones básicas, y todavía legítimas, que deben ocupar a una teoría del conocimiento.2 En lo que sigue dejaré indeterminado si el mentado proceso confiable puede utilizarse como una descripción adecuada de la condición de justificación, o si deberíamos mejor decir que la concepción del conocimiento así caracterizada no cuenta con ninguna condición de este tipo, sino con un requisito alternativo (con lo cual las opciones confiabilistas serían “no justificacionistas”. A veces, sin embargo, me seguiré expresando como si el confiabilismo (como teoría del conocimiento) entrañara un tipo especial de requisito de justificación, pero ello se deberá exclusivamente a razones de comodidad expositiva.

Existen diversas disputas concernientes a cuán confiable debe ser un proceso para poder otorgar a una creencia verdadera el status de conocimiento. Es interesante que algunas versiones hayan planteado explícitamente que un proceso confiable no necesariamente generará verdades siempre. Si bien no todos los autores están de acuerdo con esta idea, ella recoge la importante (y extendida) intuición contemporánea de que una reconstrucción correcta del concepto de conocimiento debe dar cuenta de nuestra falibilidad. Es decir, la nota distintiva que permitiría que una creencia, si verdadera, sea conocimiento, no garantiza totalmente que tal creencia sea de hecho verdadera, aunque da buenas razones para suponer que lo es. En síntesis, la confiabilidad constituye un requisito particularmente débil: el conocimiento no necesita ir acompañado de la conciencia de que esa confiabilidad existe, y, a la inversa, aún cuando el sujeto sea consciente de dicha confiabilidad, ello no es síntoma infalible de que en efecto el sujeto conoce. Tradicionalmente los retos escépticos proclaman que ciertas condiciones (necesarias para conocer) son demasiado exigentes y no pueden ser satisfechas. Por consiguiente, la debilidad de las condiciones que propone el confiabiismo parece convertirlo en una corriente resistente frente a los planteos escépticos. Volveré más adelante sobre esto.

Antes de continuar quisiera aclarar algunas cuestiones que no han sido especialmente destacadas por la bibliografía acerca del confiabilismo. En primer lugar, es necesario disipar la posible sensación de que el confiabilismo encierra algún tipo de circularidad. Ello ocurriría, en efecto, si la confiabilidad de un proceso de adquisición de creencias fuera el único criterio de verdad disponible. Pero la confiabilidad no es básicamente criterio de verdad, sino criterio de conocimiento, dada la verdad de una creencia. Es bueno notar, entonces, que si podemos identificar algún proceso confiable en la naturaleza (lo cual no es de ningún modo evidente que pueda hacerse) es porque previamente hemos podido reconocer algunas creencias verdaderas, y tal reconocimiento debe ser independiente del proceso que las generé. Esto es, para poder identificar procesos confiables debemos contar con algún criterio de verdad que no consista en la existencia de los propios procesos confiables.5 Por otra parte, también pareciera que es necesario entender el concepto de verdad de un modo no epistémico. Así, el valor de verdad de un enunciado o creencia debería ser independiente de cuestiones cognoscitivas; el confiabilismo parece comprometido con la posición que suele llamarse “realismo semántico”.

En segundo lugar, para identificar un proceso P como confiable deberíamos poder asegurar que, si P ha generado hasta hoy nueve de cada diez veces creencias verdaderas, seguirá arrojando esa proporción de verdades en el futuro. Por tanto, no solamente es necesario poder evaluar la verdad de una creencia con independencia del proceso que la generó; también es de vital importancia poder recurrir a mecanismos inductivos. Se hace necesario, pues, brindar alguna justificación de la inducción, o al menos explicar por qué su uso no requeriría justificaciones de ningún tipo, y por qué, en consecuencia, el escéptico respecto de la inducción está equivocado. Conviene advertir de todas maneras que el confiabilista no utiliza la inducción para afirmar: “puesto que en su mayoría las creencias generadas a través de un proceso P fueron verdaderas, la próxima creencia también lo será”, sino, en cambio, para sostener que “puesto que en su mayoría las creencias generadas a través del proceso P fueron verdaderas, la próxima estará también justificada” (o “la próxima creencia, si fuera verdadera, sería además conocimiento”).

Como ya dijimos, es tentador sostener que el confiabilismo está a salvo de los problemas escépticos tradicionales. Pero será mejor analizar la cuestión con un poco más de detenimiento. Examinemos las siguientes dos afirmaciones escépticas:

(A) No conocemos.
(B) No es posible conocer.

Ambas son formulaciones habituales de lo que se entiende usualmente (en la filosofía contemporánea) por “escepticismo”. En el primer caso se asegura que no tenemos (que nadie tiene) de hecho conocimiento [empírico];6 en el segundo se afirma que no es posible, para ningún sujeto, tener conocimiento. ¿Cómo puede fundamentarse la adhesión del escéptico a estos enunciados? He aquí una posible reconstrucción de los respectivos argumentos:

1)Conocimiento es creencia verdadera justificada adecuadamente.
2)Una justificación adecuada (de un sujeto, para sostener una creencia) consiste en un conjunto de razones que el sujeto posee conscientemente y que garantizan la verdad de la creencia, de modo tal que si x,y,z son razones que constituyen una justificación de S para creer φ, no es posible que S posea x,y,z y que φ sea falsa; S por otra parte debe advertir que x,y,z garantizan la verdad de φ (tesis internalista).
3)De hecho nadie cuenta con justificaciones que garanticen la verdad de una creencia empíricas es decir que ninguna de las razones que consideramos habitualmente como justificaciones de una creencia empírica constituyen una justificación adecuada.

Pero por 1), el requisito de justificación adecuada es condición necesaria del conocimiento. Por tanto,

(A) No conocemos.

El enunciado (B), como es obvio, es más fuerte que (A) ((B) implica (A), pero no sucede lo inverso). Consideremos, para este caso,

1) y 2) (igual que en el argumento anterior).

3’) No es posible disponer de justificaciones adecuadas.

De donde

(B) No es posible conocer.

¿Cómo fundamentar, por su parte, la aceptación de 3’)?

4)Para toda creencia empírica φ de un sujeto cualquiera S, φ es verdadera o falsa, y su valor de verdad no depende del sujeto (tesis del realismo semántico).

De 4) se sigue:

5)Para toda creencia empírica φ de S, es lógicamente posible que φ sea falsa.

La premisa 5) sostiene la tesis de la posibilidad de error masivo en nuestras creencias. Si la verdad de una creencia o proposición es del todo independiente de consideraciones subjetivas1 siempre puede suceder, por principio, que aquello que hoy suponemos verdadero sea de hecho falso. Resulta, entonces, que podríamos estar completamente equivocados acerca del mundo, podríamos haber fallado sistemáticamente a la hora de identificar los hechos que se corresponden con nuestras estructuras semánticas. Todo podría ser un sueño; podríamos ser “cerebros en una cubeta”.

Pero si aceptamos la tesis de la posibilidad de error masivo es obvio que nunca podremos garantizar la verdad de una creencia empírica. Entonces, de 5) y 2), llegamos a 3’), que con 1), nos llevan a (B).

Por supuesto, de 4) también se deriva un enunciado más débil que 5):

5’) Para alguna creencia empírica cualquiera φ de S, es posible que φ sea falsa.

Es bueno notar que la conjunción de 1) y 2) con la premisa debilitada 5’) aún permite llegar a (B). Puesto que φ es aquí (en el enunciado de la premisa 5’) una creencia cualquiera, ello abarca también al subconjunto de las creencias de S para las cuales S cree tener justificación. Por tanto, es posible que haya algunas creencias para las que S crea estar justificado pero en realidad no lo esté. Pero entonces, si agregamos además

6) S no puede discernir cuáles de las justificaciones con las que cree contar son adecuadas y cuáles no concluimos que S no puede advenir cuándo algún conjunto de razones garantiza la verdad de una creencia, y por tanto viola la cláusula internalista de la condición de justificación. Entonces, 5’) y 6) llevan a 3’). Y, como vimos, de 3’), 1) y 2) puede inferirse (B).

Ahora bien, el confiabilismo rechaza 1) y 2), de modo que como veremos no permite alcanzar las conclusiones (A) o (B). En el marco del confiabilismo deberíamos considerar en cambio las siguientes premisas:

1’) Conocimiento es creencia verdadera adquirida a través de un proceso confiable.

2’) Un proceso confiable de formación de creencias es, aquel que genera una alta proporción de creencias verdaderas; para que un proceso sea confiable no se necesita que el sujeto cognoscente advierta tal confiabilidad (tesis externalista).

Dada la elección de 1’) y 2’) en lugar de 1) y 2), es irrelevante la admisión de nuestra imposibilidad de disponer de justificaciones adecua da Sería problemáticas por el contrario, la admisión de una premisa que afirmara la inexistencia de procesos confiables, o peor aún, la imposibilidad de su existencia. Pero es difícil ver sobre qué bases podrían sostenerse tales afirmaciones. Asegurar la inexistencia de procesos con fiables y por ende la conclusión (A), implica haber constatado que ninguna de las relaciones potencialmente cognoscitivas que hemos establecido con el mundo es una relación causal suficientemente confiable, lo cual es prácticamente imposible de probar, desde luego. Por otra parte, los autores confiabilistas argumentan que es posible para los seres huma no adquirir creencias de un modo adecuado (a través de procesos confiables de formación de creencias) y en consecuencia creen contar con elementos que justifican el rechazo de (B). Al respecto se confía en que existe un conglomerado de disciplinas científicas, entre ellas la psicología cognitiva, que pueden hacerse cargo de explicar cómo es que los se re humanos podemos conocer. (Notemos que esta última posibilidad de explicación científica no probaría que realmente conocemos; sólo indicaría los mecanismos biológicos por medio de los cuales tal conocimiento es posible, en caso de que realmente lo tengamos).